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Por que evitar o mediquês nas suas entrevistas?



Jargões médicos prejudicam entendimento da mensagempelo público

Quando nos comunicamos a finalidade principal é que o nosso interlocutor entenda a mensagem. Certo? Imagine então ter a oportunidade de conceder uma entrevista, passar a sua mensagem de alerta de uma importante campanha, por exemplo, e do outro lado ninguém entender nada. Frustrante, não acha?

Para evitar esse tipo de problema, não há mistério! Tenha em mente que a sua mensagem deve ser entendida por qualquer pessoa, desde as mais simples até as mais letradas. Por isso é fundamental evitar o uso de jargões médicos, o famoso mediquês, aqueles termos que os seus colegas médicos já estão acostumados a usar mas que os leigos poderão ter dificuldade de entender.

Veja alguns exemplos de termos a serem evitados:

Comorbidade - ocorrência de duas ou mais doenças ao mesmo tempo
Edema - substitua por inchaço
Prognóstico - troque por como o quadro tende a se desenvolver
Leucopenia - fale queda na defesa do organismo
Sepse - substitua por uma infecção que pode atingir vários órgãos
Hiperplasia - pode ser trocada por aumento de determinado órgão, por exemplo
Necrose - pode falar morte de um tecido
Eritema - use vermelhidão na pele
Patologia - que tal doença?
Mialgia - dor muscular

Procure também não usar siglas como TC. Fale tomografia computadorizada. Prefira ressonância magnética em vez de RM.E infarto em vez de IAM.

Outra dica é treinar antes da sua entrevista o que irá falar. Você pode praticar em frente ao espelho ou até mesmo pedir a um conhecido (que não seja da área médica) para avaliar se está sendo claro na sua explicação.

Tenha sempre essas dicas em mente! Assim sua mensagem chegará ao maior número possível de pessoas e com poucas chances de falhas na comunicação. Fácil, não?



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