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Como tirar o RQE: guia completo



O Registro de Qualificação de Especialista (RQE) é um número expedido pelo Conselho Regional de Medicina e essencial para que você afirme ter aquela especialidade. Ou seja, você pode ter a especialidade de cardiologia, mas se não tem o RQE, não pode se dizer cardiologista.   

Para solicitar o RQE você precisa ter o título de especialista expedido pela Associação Médica Brasileira (AMB) ou residência médica em instituição credenciada ao Ministério da Educação.   

Muitos médicos não sabem, mas desde 2017, o manual de publicidade médica do Conselho Federal de Medicina (CFM) estabelece a obrigatoriedade do uso do RQE nos seus materiais de divulgação como redes sociais, papelaria de consultório e publicidade.   

O manual preconiza que essas informações devem estar descritas na sua bio do Instagram, bem como em cada postagem feita (fica a seu critério colocar na imagem ou na legenda).   

Para você não ter mais dúvidas, elaboramos um passo a passo com o que você vai precisar para tirar já o seu RQE e ficar em dia com a divulgação do seu nome. 

RQE: quais documentos necessários para requerer?   

Para requerer o RQE junto ao seu Conselho, você deve atender a um dos requisitos abaixo:   

- Certificado de conclusão de Residência Médica expedido por Instituição credenciada pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM); 

- Título de Especialista com certificado expedido por Sociedade de Especialidade reconhecida pela AMB (Associação Médica Brasileira); 

Se você já atuava na sua especialidade antes de abril de 1989 e não possui sua especialidade reconhecida, o Conselho Federal de Medicina simplificou o registro. É preciso ter um dos comprovantes abaixo para solicitar o RQE: 

- Certidão de conclusão de especialização Médica até 15/04/1989; 

- Exercício da Especialidade até 15/04/1989; 

- Declaração do local de trabalho, com firma reconhecida do Diretor da Unidade, que comprove a atuação na especialidade anterior a 15/04/1989; 

- Concurso Público - comprovante de atuação na especialidade anterior a 15/04/1989, com cópia completa do D.O.U.; 

- Certificado de conclusão de pós-graduação anterior a 15/04/1989; 

- Certificado de conclusão de Medicina do Trabalho anterior a 15/04/1989;

- Médicos do Trabalho cadastrados em livros específicos até 04 de setembro de 2006;   

Os documentos deverão ser apresentados com cópia autenticada em cartório ou original acompanhado de uma cópia simples.   

Como requerer o RQE? 

O requerimento é feito ao Conselho Regional de Medicina e você vai precisar:  

- Carteira Profissional de Médico; 

- Um dos documentos comprobatórios da especialidade listados acima; 

- Preenchimento do formulário específico (clique aqui para ter acesso ao do Cremerj); 

- Pagamento de taxa de serviço (varia de acordo com a especialidade).   

Veja ao final deste artigo o site para o Conselho do seu estado.   

Qual o valor da taxa para emissão do RQE? 

Cada especialidade tem um valor diferente, que deve ser consultado no seu Conselho Regional. 

Quanto tempo leva para que o RQE fique pronto? 

Em média, são necessários entre 10 a 20 dias para ter o número do RQE.  

Como o médico deve se anunciar nas redes sociais? 

Agora que você já está de posse de seu RQE, você pode citar na sua bio do Instagram e no sobre do Facebook sua especialidade e seu consequente número.   

Ainda assim é preciso seguir alguns cuidados para não infringir nenhuma norma do Manual de Publicidade Médica na hora de elaborar a sua bio.    

Para isso, vamos elencar alguns pontos de atenção:    

O que pode: 

- Anunciar sua especialidade (desde que você tenha RQE; ATENÇÃO: caso você tenha várias especialidades, só poderá anunciar até DUAS); 

- Dizer que pertence a uma sociedade; 

- Descrever cursos e especializações; 

- Descrever treinamentos realizados (desde que sejam registrados no CRM local); 

- Dizer que é especialista em sistemas, órgãos e doenças relacionados à sua especialidade. Ex: Dr. João, especialista em coração ou Dr. João, cardiologista.   

O que não pode: 

- Associar títulos acadêmicos à sua especialidade médica quando não são da mesma área. Ex: um cardiologista que faz um mestrado em psiquiatria não pode fazer referência a esse título (associando-o à especialidade de cardiologia) nos materiais de divulgação, incluindo as redes sociais. A justificativa do CFM é não confundir o paciente. 

- Anunciar pós-graduação lato sensu em área que não é considerada especialidade médica pelo CFM; 

- Apresentar-se como especialista sem ter RQE (mesmo que você tenha uma pós-graduação naquela área). Ex: se você faz uma pós-graduação em dermatologia, mas não tem o título de especialista e consequente RQE, o CFM não permite que você se apresente como dermatologista nas redes sociais. 

- Anunciar-se especialista em uma subárea sem ter o RQE. Ex: Se você é um alergista que fez uma pós-graduação em alergias alimentares, não pode se apresentar como “especialista em alergias alimentares”. Mas você poderia dizer que é alergista com enfoque em alergias alimentares.    

A palavra “especialista” remete a ter a especialidade e se essa especialidade não existe você não pode citá-la. Portanto, use com cuidado a palavra “especialista”.   

Tem dúvidas sobre as regras de publicidade médica? Então leia este artigo: Quais são as regras de publicidade médica nas redes sociais?   

Onde solicitar o seu RQE: 

Confira o site do seu CRM para fazer seu requerimento:   

CRM de Minas Gerais (CRMMG): https://www.crmmg.org.br  

CRM de São Paulo (CREMESP):https://www.cremesp.org.br/  

CRM do Rio de Janeiro (CREMERJ): https://www.cremerj.org.br/ 

CRM do Acre (CRM-AC): http://www.crmac.org.br  

CRM do Alagoas (CREMAL): http://www.cremal.org.br  

CRM do Amapá (CRM-AP): http://www.crmap.org.br  

CRM do Amazonas (CREMAN): http://www.cremam.org.br  

CRM da Bahia (CREMEB): https://www.cremeb.org.br/  

CRM de Brasília (CRM-BR): https://crmdf.org.br/  

CRM do Ceará (CREMEC): https://cremec.org.br/ 

CRM do Espírito Santo (CRM-ES): http://www.crmes.org.br  

CRM de Goiás (CREMEGO): https://cremego.org.br/  

CRM do Maranhão (CRM-MA): http://www.crmma.org.br  

CRM do Mato Grosso (CRM-MT): https://crmmt.org.br/  

CRM do Mato Grosso do Sul (CRM-MS): http://crmms.org.br  

CRM de Minas Gerais (CRM-MG): http://www.crmmg.org.br  

CRM do Pará (CRM-PA): http://www.cremepa.org.br  

CRM do Paraíba (CRM-PB): http://www.crmpb.org.br  

CRM do Paraná (CRM-PR): https://www.crmpr.org.br/  

CRM de Pernambuco (CREMEPE): https://www.cremepe.org.br/  

CRM do Piauí (CRM-PI): http://crmpi.com.br  

CRM do Rio Grande do Norte (CREMERN): http://www.cremern.org.br  

CRM do Rio Grande do Sul (CREMERS): https://www.cremers.org.br/  

CRM de Rondônia (CREMERO): https://cremero.org.br/  

CRM de Roraima (CRM-RR): http://www.crmrr.org.br 

CRM de Santa Catarina (CRM-SC): https://crmsc.org.br/  

CRM de Sergipe (CREMESE): http://www.cremese.org.br  

CRM de Tocantins (CRM-TO): http://www.crmto.org.br 

Agora é hora de investir em suas redes sociais 

Nosso objetivo principal com este artigo foi ajudar você a entender como solicitar o seu RQE, visto que muitos de nossos clientes também tinham essa dúvida.   

O seu RQE será necessário para identificá-lo nas redes sociais, na sua papelaria de consultório e também nos seus anúncios, seja por Facebook Ads, Google Ads ou os tradicionais anúncios em veículos impressos.   

E se você quer dar os primeiros passos nas redes sociais e saber como melhorar seu alcance e, assim, captar novos pacientes, leia: Como ser um médico influente nas redes sociais? 

 



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